Você já ouviu que “todo carro começa a perder valor assim que sai da concessionária”? Pois é, essa ideia sempre circulou entre quem pensa em trocar ou comprar um novo automóvel. Porém, quem realmente acompanha o mercado percebe que nem sempre é assim, principalmente quando falamos de marcas japonesas como a Honda. E agora há números sólidos para provar isso. Uma pesquisa divulgada pela Mobiauto trouxe dados interessantes sobre a desvalorização dos veículos no Brasil entre 2021 e 2023, evidenciando uma nova realidade para quem se preocupa com valorização na hora da compra.
Entendendo o conceito de desvalorização
Antes de mergulharmos nos dados, vale explicar rapidamente: desvalorização é a queda de valor de um veículo no mercado de usados após um período de tempo, geralmente o que pesa mais é o primeiro ano fora da concessionária. Há pessoas que acompanham atentamente esse indicador, principalmente quem sabe que logo trocará de carro ou quer proteger seu dinheiro. Mas nem todo mundo repara o quanto modelos e marcas influenciam nesse número.
Desvalorização pode ser decisiva na hora de escolher um seminovo.
Na média, já se esperou uma desvalorização de 10% a 20% logo nos primeiros 12 meses. Porém, a pandemia bagunçou o mercado, tornou carros usados mais valorizados e fez muita gente rever os próprios conceitos.
A pesquisa da mobiauto e o cenário pós-pandemia
A Mobiauto, que é conhecida por analisar o comportamento do mercado de usados, avaliou como as marcas se comportaram entre 2021 e 2023. O resultado surpreendeu muita gente: os modelos da Honda lideraram o ranking de carros que menos perdem valor no Brasil, com uma desvalorização média de apenas 6,26% nesse período, como foi apontado pelo próprio CEO da Mobiauto.
Esse número é muito mais baixo que o habitual no mercado e indica uma mudança importante após o pico da pandemia. De acordo com levantamentos de portais especializados, são raros os casos em que um carro seminovo valoriza em vez de desvalorizar. No cenário atual, é notável que apenas quatro modelos conseguiram esse feito em 2023, o que mostra como segurar valor é quase uma raridade.

Esses dados, somados aos de estudos de outros institutos sobre desvalorização, desenham um cenário diferente daquele antigo mito do “carro novo já sai perdendo valor pesado”. A média geral da pesquisa da Mobiauto ficou em aproximadamente 7,5%, ainda muito inferior ao que muita gente imagina, principalmente se falamos de modelos japoneses.
Por que a Honda segura tanto valor?
Não é acaso. Os carros japoneses – em especial Honda, Toyota e Nissan – têm uma reputação consolidada no Brasil, principalmente quanto à resistência, mecânica confiável e custos controlados de manutenção. Quem já teve um Civic ou um Fit sabe que peças são fáceis de encontrar, revisões têm preço justo e pouca coisa incomoda o dono no dia a dia. Isso se reflete diretamente na procura por usados e seminovos, melhorando o valor de revenda.
- Mecânica robusta: Menos problemas mecânicos ao longo dos anos.
- Procura constante: Mercado acostumado a buscar modelos dessas marcas.
- Reputação de durabilidade: Muitas histórias de carros japoneses rodando centenas de milhares de quilômetros sem maiores dramas.
- Facilidade de revenda: Vendedores se beneficiam de valorização “parada no tempo”.
A influência do preço dos modelos no ranking
Um ponto muito revelador do levantamento da Mobiauto está no preço médio dos veículos de cada marca e na relação direta com a desvalorização. Enquanto os modelos da Honda e da Nissan giraram em torno de R$ 121 mil em 2023, e os da Toyota cerca de R$ 150 mil, os veículos da Mitsubishi chegaram em média a mais de R$ 206 mil.
Modelos mais caros quase sempre perdem mais valor ao longo do tempo.
Esse é um fator que pesa: quanto mais elevado o preço de um carro novo, maior tende a ser a queda de valor, principalmente se há versões com mais equipamentos e acabamentos sofisticados. No caso do estudo citado, os carros da Mitsubishi representaram o pior desempenho em desvalorização, justamente por conta desse tíquete médio mais alto.
Comparando os números: Honda e concorrentes japoneses
A pesquisa detalha:
- Honda: desvalorização de apenas 6,26%
- Toyota: média em torno de 7,5% (próxima da média geral)
- Nissan: bem próxima dos 7%
- Mitsubishi: acima de 10% de desvalorização, muito por conta do preço elevado
Se for comparar com outros segmentos, há diferenças ainda mais acentuadas. Alguns dos carros mais vendidos em 2023 sofreram desvalorizações que chegaram a mais de 19%. Nessa mesma análise, apenas pouquíssimos modelos, como o SW4, conseguiram até valorizar (algo raro), enquanto o Honda permaneceu entre os que sustentaram o valor mais estável.
A procura aquecida por usados japoneses cria uma cadeia em que todos ganham: o vendedor recebe mais pelo veículo, e o comprador tem segurança de que está investindo em um carro que não irá despencar de preço “da noite para o dia”. Para o próprio GPM AUTO CENTER, referência em serviços automotivos para veículos de todas as marcas, essa estabilidade na valorização reafirma o cuidado que muitos brasileiros têm com manutenção e revisões, fatores que reforçam ainda mais a confiança em modelos seminovos Honda.

Tendências para os próximos anos
Se tem algo que se percebe olhando para essa pesquisa, é que o perfil do consumidor de carros no Brasil mudou bastante nos últimos anos: mais informação, mais pesquisa e menos “compras no impulso”. A pandemia, talvez, tenha acelerado isso, tantas incertezas fizeram as pessoas buscarem ativos mais seguros, e um carro que mantém preço é considerado um desses ativos.
Com os números da Mobiauto, fica nítido que a Honda saiu na frente, mas a tendência de estabilidade nos preços de carros japoneses parece que veio para ficar, pelo menos enquanto mantiverem a tradição de robustez. Isso inclusive reflete nas escolhas de clientes do GPM AUTO CENTER, que frequentemente chegam à oficina preocupados não só em manter o carro rodando, mas também em preservar valor de mercado para o futuro.
Conclusão: faz sentido olhar para a desvalorização?
Sim, e cada vez mais. O brasileiro está mais atento à combinação de “prazer de dirigir” e “bom negócio”. Os números recentes mostram que investir em um carro da Honda é menos arriscado, especialmente olhando a média de apenas 6,26% de queda em dois anos, menos do que se imaginava até pouco tempo atrás.
Esse tipo de cuidado, aliás, se encaixa com o propósito do GPM AUTO CENTER: cuidar bem do carro também significa proteger o seu investimento. Avaliar a desvalorização, manter revisões em dia e contar com um serviço de confiança ajuda a garantir que, quando chegar a hora de vender ou trocar de carro, a conta final não traga surpresas.
Quer valorizar ainda mais o seu carro e contar com a melhor equipe para cuidar dele? Faça uma avaliação com a GPM AUTO CENTER e descubra como a manutenção certa pode influenciar (muito!) o valor do seu veículo no futuro.
Perguntas frequentes sobre desvalorização de carros
O que significa desvalorização de carros?
Desvalorização de carros é a diferença entre o preço pelo qual você comprou o veículo e o valor pelo qual ele pode ser vendido depois de um tempo. Ou seja, é quanto ele perde de valor no mercado de usados. Isso é influenciado por fatores como marca, modelo, idade, estado de conservação e quilometragem.
Quais são os carros Honda que menos desvalorizam?
Entre os modelos da Honda, o Civic e o Fit costumam ser os que menos perdem valor, graças à fama de serem duráveis e fáceis de revender. Segundo os dados da Mobiauto, a média de desvalorização dos carros Honda ficou em 6,26% entre 2021 e 2023, bem abaixo do mercado como um todo.
Vale a pena comprar um Honda seminovo?
Sim. Por terem baixa desvalorização, mecânica confiável e boa aceitação no mercado, os seminovos Honda costumam ser ótimos negócios para quem quer carro bom e que não “desaparece” em valor com o tempo.
Como a desvalorização afeta o valor de revenda?
Se um carro desvaloriza muito rapidamente, você perde mais dinheiro na hora de trocar ou vender. Mas se o modelo escolhido mantém valor, como é o caso dos modelos Honda, essa diferença é bem menor, e você consegue recuperar parte maior do investimento.
Onde consultar o ranking de desvalorização de carros?
Rankings de desvalorização costumam ser publicados por portais automotivos e instituições especializadas, como a Mobiauto, KBB Brasil e canais de notícias do setor. Você pode acompanhar pesquisas específicas, como as mencionadas neste artigo, para tomar decisões mais seguras na hora da compra.